quarta-feira, 7 de novembro de 2007

EGO EM ALTA


Em Agosto último a revista canadiana “Islands” colocou a açoriana Ilha do Pico numa lista das 20 melhores ilhas do mundo para se viver a par das Penang (Malasia); Utila (Honduras); Aruba (Caraíbas); St.Kitts (Antilhas); Taveuni (Fiji); Union Island (St. Vicent e Grenadines); Norfolk island (Austrália); Isla Colon (Panamá); Gozo (Malta); Carriacou (Grenadines); Dominica (Caraíbas); Éfaté (Vanuatu); Nova Zelandia, Long island (Bahamas); Big Island (Hawai); Cedar Key (Florida, EUA); Grand Cayman; Negros Oriental (Filipinas); Vieques (Porto Rico). " (...) O clima é considerado ameno e nebuloso e é destacada a honestidade e amabilidade das pessoas da ilha. A paisagem da Vinha património mundial da UNESCO não é esquecida mas o grande destaque vai para a montanha. "É uma ilha que dispõe dos ares mais puros do planeta"

Agora vem a revista “National Geografic Travel” colocar os Açores em segundo lugar, numa lista de 111 ilhas e arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de destino turístico e o desenvolvimento sustentável. Para apuramento dessa classificação, que a publicação divulga anualmente, foram ouvidos 522 especialistas em turismo sustentável que registam os destinos em risco de sucumbir à pressão turística e os que conseguiram encontrar um equilíbrio.
“Um sítio maravilhoso”, “ambiente em boa forma” e “habitantes muito sofisticados” são apenas algumas das conclusões a que chegaram os especialistas para, numa pontuação de zero a cem, atribuírem ao arquipélago 84 pontos. “O ecossistema está em grande forma. As baleias são ainda uma visão comum. A cultura local é forte e vibrante. È comum ser convidado para casa das pessoas para jantar, ou ser recebido com uma refeição comunal durante um festival” são ainda argumentos determinantes para esta classificação.

Nestas duas classificações que fizeram engordar o meu ego, confesso, são comuns os itens em análise de onde sobressaem as avaliações às pessoas e à cultura. É, ao fim e ao cabo, um julgamento à nossa consciência colectiva e um reconhecimento, à escala planetária, da forma como temos trabalhado na preservação da nossa própria identidade.