Não vou garantir, porque não me lembro, se estas previsões eram mesmo infalíveis. Agora o que posso afiançar é que se a tudo isto se juntasse o pregão “meeerca as peneeeiras” aí já não restavam dúvidas: era chuva de os cães beberem em pé.
Nunca cheguei a saber que pacto é que o “homem das peneiras” tinha com S. Pedro. Como também não sei se só funcionava quando vinha da Agualva ao Porto Judeu vender aquilo que ele próprio fabricava.
O “homem das peneiras” morreu, julgo eu, sem deixar quem o substituísse neste serviço de utilidade pública, as moscas foram dizimadas pelo DDT dos americanos e o petróleo, primeiro, depois o gás, vieram apagar as últimas brasas do fogão da minha avó. Só resta o “ilhéu” como memória desta sabedoria que a ciência não consegue explicar.
Até ao dia em que alguém o mande derrubar.
1 comentário:
Gostaria de continuar a ler estas memórias...sou fã deste tipo de escrita, destas lembranças que não vivi.
Não conheci o homem das peneiras, nem o fogão a petróleo. Restam-me algumas moscas sobreviventes ao DDT e o ilhéu.... sim, esse espero que ninguêm se lembre de "botar" abaixo.
Beijinhos,
Lília
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