GERVÁSIO LIMA em PRIMEIRAS PALAVRAS do seu livro CANTADORES diz: “... E qual terá mais direito ao nosso carinhoso afecto, mais juz à admiração publica e mais razão para a olharmos demoradamente?
Será a flor que no reservado canteiro dos jardins, no alimento suave das regas ou no conforto das estufas, brota rodeada de atenções e cuidados, ou aquela que na aldeia humilde surge, ao abandono, entre ervagens rústicas e daninhas e rebanhos devastadores e selvagens.
Não nos admira a cor, a forma, o perfume duma planta criada entre abrigos e afagos, sob o amparo protector de alguém e até o especial adubo tonificante e o artificial colorido; mas espanta-nos o ver como de entre silvados e abrolhos, entre rochedos e fraguas, açoutadas pela tempestade, vergastadas pela nortada, causticadas pelas canículas, calcadas aos pés, torturadas pela necessidade d’amparo ou abrigo, há flores que vegetam em luta contra todos os elementos, triunfando de tudo, erguendo-se e distinguindo-se, deslumbrando pela maravilha da apresentação.”
Será a flor que no reservado canteiro dos jardins, no alimento suave das regas ou no conforto das estufas, brota rodeada de atenções e cuidados, ou aquela que na aldeia humilde surge, ao abandono, entre ervagens rústicas e daninhas e rebanhos devastadores e selvagens.
Não nos admira a cor, a forma, o perfume duma planta criada entre abrigos e afagos, sob o amparo protector de alguém e até o especial adubo tonificante e o artificial colorido; mas espanta-nos o ver como de entre silvados e abrolhos, entre rochedos e fraguas, açoutadas pela tempestade, vergastadas pela nortada, causticadas pelas canículas, calcadas aos pés, torturadas pela necessidade d’amparo ou abrigo, há flores que vegetam em luta contra todos os elementos, triunfando de tudo, erguendo-se e distinguindo-se, deslumbrando pela maravilha da apresentação.”
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