sábado, 19 de abril de 2008

ADÁGIOS DE ABRIL

Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado
Abril frio: pão e vinho
Abril leva as peles a curtir
Abril molhado, sete vezes trovejado
Abril, Abril, está cheio o covil.
Abril, ora chora ora ri
Ao principio, ou ao fim: Abril costuma ser ruim
As manhãs de Abril são boas de dormir
Em Abril a natureza ri
Em Abril águas mil coadas por um funil.
Em Abril águas mil.
Em Abril queima a velha o carro e o carril.
Em Abril sai o bicho do covil.
Em Abril vai a velha onde quer ir e a sua casa vem dormir.
Em Abril cada pulga dá mil
Em Abril de uma nódoa tira mil
Em Abril lavra as altas, mesmo com água pelo machial.
Em Abril vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.
Frio de Abril, nas pedras vá ferir
Guarda pão para Maio e lenha para Abril.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Não há mês mais irritado do que Abril zangado.
Negócio de Abril só um é bom entre mil.
No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.
Por Abril, corta um cardo e nascerão mil.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o barril.