quarta-feira, 30 de abril de 2008

ADÁGIOS DE MAIO



A boa cepa Maio a deita
A erva, Maio a dá, Maio a leva
A melhor cepa, Maio a deita
A velha, em Maio, come castanhas ao borralho
Água de Maio e três de Abril, vale por mil
Diz Maio a Abril: ainda que te pese me hei-de rir
Em Maio ainda os bois estão oito dias ao ramalho
Em Maio anda a velha a comer as cerejas ao borralho
Em Maio de calor, a todo o ano dá valor
Em Maio deixa a mosca o boi e toma o asno
Em Maio espetam-se as rocas e sacham-se as hortas
Em Maio o calor a todo o ano dá valor
Em Maio verás a água com que regarás
Em Maio, a chuvinha de Ascensão dá palhinhas e dá pão
Em Maio, a quem não tem, basta-lhe o saio
Em Maio, até a unha do gado faz estrume
Em Maio, cerejas ao borralho
Em Maio, nem à porta de casa saio
Em Maio, passarinho em raio
Fraco é o Maio que não rompe uma carroça
Guarda pão em Maio e lenha para Abril
Guarda pão para Maio e lenha para Abril, porque não sabes o ano há-de vir
Maio chuvoso e Junho caloroso fazem o ano formoso
Maio chuvoso, ano formoso
Maio claro e ventoso, faz ano rendoso
Maio couveiro não é vinhateiro
Maio é o mês em que canta o cuco
Maio frio, Julho quente, bom pão, vinho valente
Maio hortelão, muita palha e pouco grão
Maio jardineiro, enche o celeiro
Maio me molha, Maio me enxuga
Maio não dá capote ao marinheiro
Maio o deu, Maio o leva
Maio pardo, ano claro
Maio pardo, ano farto
Maio pequenino, de flores enfeitadinho
Maio que seja de gota e não de mosca
Maio ventoso faz o ano formoso
Maio ventoso, ano formoso
Maio ventoso, ano rendoso
Maio venturoso, ano venturoso
Mês de Maio, mês de flores, mês de Maria, mês dos amores
O Maio me molha, o Maio me enxuga
Quando em Maio arrulha a perdiz, ano feliz
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não racha a lareira, anda todo o ano em canseira
Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda
Quem em Maio relva não tem pão nem erva
Trovões em Maio, morte de padre

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