sábado, 18 de agosto de 2007

A PRAGA

A proliferação de Grupos de Folclore na Ilha Terceira nos últimos anos ameaça tornar-se numa praga. E, tal como outras pragas, se não for tomada nenhuma medida de prevenção, a infestação tomará tal dimensão que nada nem ninguém conseguirá pôr-lhe termo. E assim teremos daqui a alguns anos, tal como temos hoje em relação a outras pragas - a criptoméria e a hortênsia, por exemplo de entre outras muitas - , a convicção de que elas, as pragas, é que são autênticas, genuínas, endémicas, muito nossas. Serão?
Este espaço que agora ouso criar é, ou melhor, pretende ser preferencialmente de debate de ideias, porque as há e muito diversas, sempre no respeito mútuo que deve orientar qualquer discussão bem fundamentada.
Aqui traremos as nossas opiniões, resultantes de reflecções pessoais principalmente sobre a problemática da criação e da sustentação destes grupos - os motivos, os objectivos, as recolhas, as reposições, os espectáculos, a representatividade, os trajes, os utensílios, as posturas, etc., - baseadas em muitos anos de experiência vivida intensamente no seio de um grupo.
Claro que falaremos preferencialmente da Ilha Terceira por a conhecermos melhor, mas os seus problemas são iguais aos das outras ilhas, assim como o são em relação aos do continente Português. Por isso mesmo esperamos ter comentários e participações de qualquer pessoa que, apaixonada como nós por esta matéria, queira dar o seu contributo.

Largada. A todo o pano.

1 comentário:

Bruno Bettencourt disse...

É com muito entusiasmo que assisto à criação deste espaço! Há muito que faz falta uma arrumação nas ideias que por aí vão vagueando. Há que separar e esclarecer, de uma vez por todas, aquilo que ainda subsiste de genuíno (por pouco que seja), daquilo que se dizendo autêntico, apenas é uma fantasia.
Parabéns e grande êxito para este espaço!

Bruno Bettencourt (http://rabotorto.blogspot.com)