BOAS FESTAS
De um carteiro
É esta árdua missão
De Vos levar Boas notícias,
Por essas ruas além,
Levando cartas, jornais
E encomendas postais,
Sem se queixar de ninguém.
Quantas vezes no inverno
Por desgraça, ó Deus eterno!
Tremendo, todo molhado,
Volta a casa quase morto
Sem ter um golo de Porto
Para ficar mais animado
E depois ao outro dia,
Vai seguindo a romaria,
Para não faltar ao dever;
É por isso que o Araújo
Há muito quem tenha inveja
De tão bons amigos ter.
O carteiro Araújo
Fonte: Rev. Lusitana
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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